Crimes em necrotérios: casos reais e investigações

A necrofilia é um dos temas mais perturbadores quando se fala em crimes contra mortos. Relatos chocantes revelam que, além de casos isolados, existem redes organizadas que comercializam imagens e promovem abusos em necrotérios. Entenda como isso acontece e o impacto nas famílias das vítimas.

Conteúdo

1 Redes criminosas em necrotérios
2 Casos famosos e suas consequências
3 O mercado negro de imagens
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Redes criminosas em necrotérios

O abuso de corpos não é um fato isolado. Investigações revelaram a existência de grupos que se organizam para explorar e abusar de corpos falecidos. Há relatos de agentes funerários e funcionários de necrotérios envolvidos nessas práticas, seja para obtenção de imagens ou para fins ainda mais perturbadores. Um dos termos usados no meio funerário para referir-se a esses abusos é “festa no IML”, que indica quando um corpo de uma pessoa conhecida chega ao necrotério.

Casos famosos e suas consequências

Casos envolvendo celebridades tornaram a prática da necrofilia mais conhecida. Um dos mais impactantes no Brasil foi o do cantor Cristiano Araújo. Após sua morte, imagens do seu corpo foram divulgadas ilegalmente por funcionários do necrotério, gerando revolta e acelerando mudanças na legislação.

Outro caso emblemático é o de Evita Perón, ex-primeira-dama da Argentina. Seu corpo embalsamado foi mantido por anos em condições misteriosas, e há relatos de que ele teria sido abusado enquanto estava desaparecido. Esse caso reforça como corpos famosos podem ser alvos de atos criminosos mesmo após a morte.

O mercado negro de imagens

Além do abuso físico, existe um mercado ilegal de fotos de corpos. Imagens de pessoas falecidas são vendidas por altos valores em grupos secretos. Isso não só é um desrespeito à memória dos falecidos, mas também um crime previsto no artigo 212 do Código Penal, que trata do vilipêndio de cadáver.